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A tarefa de repreender

Olá, mundo!

Assumir o papel de liderar exige o compromisso de responder, também, pelo ônus da mesma forma que responde pelo bônus desse trabalho. Conduzir uma equipe a objetivos planejados em uma organização demanda um esforço e um equilíbrio que são muito difíceis de adquirir nos primeiros anos de carreira. E, por exemplo, a minha está só começando.

Saber a melhor forma de desenvolver e delegar as atividades ajuda no crescimento de todos e é importante estar atento às competências e habilidades que cada membro da equipe possui. Em uma organização privada o processo acontece mais rápido, já em uma organização pública, tudo é pelo menos 5 vezes mais lento.

A cultura brasileira nos ensinou desde cedo a ser tolerante demais com detalhes que no final podem causar grandes impactos. Por exemplo, trabalhar com pessoas amigas pode ser muito bom na dosagem certa, contudo os limites não podem ser ultrapassados. Se você percebe que atrasos, o não cumprimento de prazos e a falta de engajamento começam a dominar o clima organizacional em sua equipe é hora de agir.

Repreender pequenos deslizes quando estão no início não é fácil, mas é positivo quando você consegue ajustar as disfunções e voltar a fazer tudo a funcionar normalmente. Da mesma maneira, o papel do líder é ser coerente com seu próprio discurso (outro grande desafio). Se você cobra de sua equipe assiduidade, pontualidade, não preciso dizer que você precisa cumprir as exigências da mesma forma, certo?

Provar no comportamento que você cumpre o que exige dos outros, torna a relação entre a equipe mais agradável, transparente e aumenta sua credibilidade diante dos membros que trabalham com você. Eu tento fazer isso, mas confesso que não é fácil. O importante é não perder o foco do que realmente é importante e conquistar a confiança de todos ao seu redor. As pessoas trabalham melhor quando acreditam em seu trabalho e quando se sentem seguras sob sua responsabilidade.

Vamos tentar crescer juntos?

Por Marcela Conceição

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