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A postura de um campeão

Olá, profissionais!

No último final de semana, eu tive a oportunidade e a graça concedida por Deus de assistir ao GP Brasil de Fórmula 1. E como descrever um momento como este? Simplesmente, espetacular. Embora os pilotos brasileiros não estivessem concorrendo a um dos três primeiros lugares na classificação geral da temporada 2011, o que realmente me atraiu foi a possibilidade de ver de perto (e bem de perto) a trilha de um campeão.

O (bi) campeão mundial de F1, o piloto alemão Sebastian Vettel, mostrou uma postura muito especial e que às vezes não vimos em um campeão, principalmente quando falamos de um campeão com apenas 24 anos de idade (a mesma idade que eu, diga-se de passagem). A corrida começou eletrizante com o já consagrado bicampeão à frente (conquistou a pole position no sábado) e liderou por um bom tempo, até que estranhamente perdeu uma posição para o companheiro de equipe.

Depois de uns minutos o narrador informou que ele estava com problemas no carro (uma marcha havia quebrado) e ainda assim ele segurou a segunda posição bravamente até o final da corrida, embora não precisasse mais provar nada a ninguém (ele já era o campeão). Isso me despertou umas divagações a respeito da postura de alguém que já é campeão diante de uma situação competitiva.

Quantas vezes ao alcançarmos metas em nossa carreira, continuamos a agir como se ainda precisássemos de um resultado excepcional? Quantas vezes nos dedicamos a uma atividade no trabalho com vontade e com o coração? E quantas pessoas com menos de 25 anos de idade já são campeãs e referência no que escolheram como profissão? Hum… perguntas que nos levam a refletir por um bom tempo e para as quais muitas vezes não temos respostas.

O que mais me marcou no jovem piloto Vettel não foi a habilidade indiscutível e admirável com a qual ele domina o carro e, sim, a disciplina, a humildade e o espírito de competidor que fazem de um campeão um verdadeiro esportista. E você pode questionar: não seria o contrário? A resposta é não, pois para pessoas que encaram com responsabilidade, profissionalismo e comprometimento cada corrida (ou etapa de um planejamento de carreira) a vitória e o título de campeão tornam-se apenas uma feliz consequência. Pessoas assim podem e devem ser sempre consideradas profissionais de verdade.

Por Marcela Conceição

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