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Construindo um processo

Olá, caros leitores!

Uma segunda-feira merece encabeçar a semana sob ângulos diferentes. Ver as coisas por um outro lado nos ajuda a enxergar detalhes preciosos que, de uma visão frontal (ou rotineira), talvez não percebêssemos. Hoje iniciei uma oficina de fotografia no trabalho, como parte de um projeto interessantíssimo da equipe de comunicação organizacional, e já entendi uma coisa: a fotografia é o resultado do que você vê. Parece óbvio, mas quem nunca tirou uma foto (nesta era digital) que não diz absolutamente nada?

Bom, opiniões à parte, gostaria de falar deste processo de construção de identidade em cada processo de trabalho que praticamos. No último final de semana me enchi de segurança e ousadia (vale frisar!) e encarei um antigo medo: o de cozinhar. Nossa, que terrível era pensar em me aproximar da cozinha. Sempre havia um “profissional”, alguém com alto conhecimento, com um grau de instrução e habilidade na área que me aterrorizava. E, para piorar, sempre soltava os comentários típicos de um excelente (porém irritantemente sarcástico) cozinheiro como “Mas é tudo muito fácil”, ou “É só colocar uma pitada de sal, picar um pedaço de cebola, um pouco de coloral e refogar até dourar…”. Eu simplesmente não conseguia acompanhar.

E, finalmente, descobri o porquê. Aprender algo novo e que de longe parece assustador é uma experiência que exige pelo menos três elementos essenciais: segurança, conforto e intimidade. E assim também é com os processos de trabalho, quando ingressamos em uma nova área, em uma empresa nova ou em um segmento diferente de atividade. É necessária a segurança, para que você desenvolva com tranquilidade e fluidez as ações necessárias para realizar um trabalho; conforto ao possuir infraestrutura necessária para que você se sinta à vontade e com leveza suficiente para desenvolver a atividade; e, por fim, intimidade seja com o ambiente ou com o próprio assunto. Se faltar um desses elementos, dificilmente você conseguirá obter bons resultados.

O meu exemplo com a experiência culinária é muito claro, pois no último sábado eu acordei com segurança e levei o pouco conhecimento bem empírico que eu tinha da arte de cozinhar para a cozinha, me senti confortável por ter todos os elementos necessários para fazer um simples almoço e senti intimidade, pois estava (pela primeira vez) na minha cozinha, sem nenhum “profissional” por perto. Sem dúvida, isso transformou o meu medo em ousadia e superação. Resultado: acabei tendo a companhia de duas vizinhas e amigas do trabalho, que ainda complementaram cada uma a seu jeito o almoço de sábado, e me mostraram que depois que a gente aprende a fazer algo novo, ter uma equipe para dividir tarefas, otimiza o processo e garante o sucesso no final.

Agora, quero aprender os recursos mais básicos de fotografia para mostrar além do que se pode ver nas imagens e quem sabe (no futuro…) me aprofundar. O importante é sempre aprender coisas novas e tentar enxergar as velhas sob novos ângulos, criando novas perspectivas… Ih, essa semana ninguém me segura!

Um abraço a vocês e uma excelente semana!

Por Marcela Conceição

 

 

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