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Diga-me com quem andas…

Queridos leitores,

O texto de hoje é sobre um tema que nossas mães e avós costumam falar desde que nos entendemos por gente. Quem nunca ouviu a frase “diga-me com quem andas, que te direi quem és”? Quando somos adolescentes, muitas vezes conflitamos com a família quando eles opinam sobre companhias e amizades e demoramos muito para assimilar que tanta preocupação é absolutamente compreensível e que nossos pais enxergam a quilômetros de distância ameaças e influências negativas para nossa vida, especialmente pela própria experiência de vida deles. Agora que sou mãe, começo a entender melhor!

Quando nos tornamos adultos, fica muito mais claro o que as amizades e as companhias representam e agregam à nossa vida. Sei que parece clichê e, até pode soar excludente, mas dependendo de quem você quer ser e aonde você quer chegar, há necessidade, SIM, de selecionar melhor as pessoas com quem você anda. É muito difícil manter amizades estreitas e duradouras com pessoas que possuem objetivos e interesses distintos dos seus.

Eu sempre fui muito obediente aos meus pais e, apesar de por muitas vezes me chatear com minha mãe (que sempre foi muito mais rígida e controladora que meu pai), não consigo me lembrar de uma única vez em que ela estivesse errada sobre amizades, embora até parecesse implicância. Ela sempre tinha razão. Hoje é mais fácil de assimilar tudo isso, porque diariamente convivo com muitas pessoas. Algumas delas vão passar o dia discutindo a vida das outras pessoas, o que define bem o caráter e o perfil delas. Outras vão passar o dia reclamando de tudo, emanando energia negativa e sobrevivendo… Outras, ainda, vão querer investigar a sua vida por pura curiosidade e com objetivos fúteis. E haverá aquelas que simplesmente vão tocar algo bem profundo dentro de você e vão fazer você querer produzir um milhão de coisas novas. São pessoas do bem, são pessoas que fazem bem e estimulam você a ser melhor.

Andar com quem está a alguns passos à sua frente faz você olhar para frente. Se você anda com o  que está mais ou menos no mesmo nível as suas chances de crescimento são menores. E andar com quem está a passos atrás… Ah, nem preciso comentar, não é? A questão é que você pode manter contato e amizade com as pessoas que você quiser, mas tente buscar maneiras de acompanhar quem sempre sabe mais que você, quem sempre tem algo novo a compartilhar, ideias novas a desenvolver e resultados para entregar. Isso ajuda você a exercitar a humildade por não ser sempre o mais sabidinho da turma e mostra que você sempre tem algo a aprender.

De que adianta ser o mais inteligente em uma turma de pessoas medianas? Pense melhor quem está nivelando seu nível de conhecimento e influenciando suas opiniões e formação!

No mais, desejo a todos uma sexta-feira linda de luz, energia e paz! E um final de semana abençoadíssimo!

 

Marcela Brito sou eu: cidadã do mundo, secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.

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