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Atitude de transparência

Amigos leitores,

Outra semana começando e o mês mais festivo do ano se despedindo de nós. Junho, obrigada por trazer tantas alegrias, pessoas queridas e algumas revelações importantes. O dia começou hoje frio, ensolarado e com muita expectativa pelo mês de julho. Isso mesmo, pessoal! Nesta semana iniciarei uns dias inteiramente dedicados a algumas das pessoas que mais amo, para passear, oxigenar o cérebro e amadurecer ideias, parcerias, projetos e falar das coisas que eu conheço e aprendo a outras que precisam saber. Aguardem e continuem acompanhando!

Antes de terminar o mês gostaria de conversar sobre alguns valores que estão se perdendo pelo meio do caminho. Eu trabalho no serviço público e posso falar pelo contexto ao qual estou inserida. Um dos valores mais difundidos hoje pelos órgãos e instituições governamentais é a transparência. Deveria ser condição básica, mas no Brasil nossa cultura infelizmente nos obrigou a taxar alguns princípios como valores que não são encontrados em todos os lugares. Atualmente percebo que perdemos muito a capacidade de sermos honestos e transparentes na vida e no trabalho. Como passamos a maior parte do tempo no trabalho, é normal que confundamos vida pessoal e profissional.

Eu sempre tive problemas em relação a relacionamentos de amizade em virtude de ser uma pessoa muito transparente e entregue. Desde criança me dou às relações como se absolutamente todas as pessoas estivessem dispostas a retribuir da mesma maneira. Minha mãe sempre me alertava sobre o perigo de abrirmos nossa vida a todos e eu demorei a aprender (ainda estou em fase de aprendizado). Ainda tenho errado muito, pois me cativam os sorrisos, as vozes doces, os rostos angelicais e as histórias sofredoras. Por trás de todas essas características que eu citei, nem todo mundo está ali para se doar na mesma intensidade tampouco preparado para suportar estar ao seu lado em todos os momentos.

Mas algo de que não se deve abrir mão é da transparência. Você não precisa amar, admirar nem ser amigo de ninguém, especialmente no trabalho, mas você tem, no mínimo, que ser transparente e maduro para resolver questões pessoais e profissionais com outras pessoas. Eu já disse aqui em textos anteriores: sou uma controvérsia ambulante. Sei que desperto muitas emoções nas pessoas, sem fazer o mínimo esforço para isso. Se sou amiga, nem sempre recebo essa reciprocidade, se sou mais dura, nem sempre recebo a mesma emoção. Mas cada vez mais eu acredito que se conseguirmos deixar as coisas esclarecidas evitaremos muitos problemas futuros.

E se há algo que eu passei a respeitar e a confiar nesta vida, é a opinião da minha mãe. Ela é um poderoso termômetro e por instinto sabe quando alguém não vibra na mesma sintonia que eu.

E que a semana seja linda, leve e feliz! Para mim, tenho certeza que será!! Um grande abraço e feliz segunda-feira!

Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.

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