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Afinal, o que é ser singular?

Amigos leitores,

Estas últimas semanas foram bastante cheias e não poderia ser de outro jeito. Fevereiro é quando o Brasil volta à realidade. E neste mês eu voltei para a sala de aula. Semestre novo, muitas mudanças acadêmicas, alunos novos e muitos desafios também. Portanto, precisei dedicar mais tempo à preparação dos planos de aula e das atividades que trabalharei em sala de aula este semestre. Na UNIP, vou trabalhar a disciplina de Eventos e, portanto, já deu para pensar o tamanho do desafio que terei pela frente, mas estou extasiada. Adoro ser desafiada, trabalhar sob pressão. Digamos que eu aumento a cada semestre meu nível de resiliência… Essa é uma informação importante, pois ser resiliente nos dias de hoje é uma forma de resistir e passar no teste da seleção natural.

Bom, hoje eu quero falar sobre uma qualidade ou característica que tem sido abordada com frequência no mundo corporativo: singularidade. Inclusive foi tema central de minha última leitura de janeiro deste ano: “Gestão da Singularidade” (Eduardo Carmello, Editora Gente). Um livro que recomendo, com algumas ressalvas como, por exemplo, conceito de meritocracia, mas essas questões eu resolvo com vocês em outro post. Hoje quero falar da visão dele sobre o que é singularidade. No livro, o autor aponta questões falhas das empresas em relação a gestão de pessoas e desenvolvimento de talentos. Ele afirma que as empresas tratam os empregados como o médico que trata pacientes com diversas doenças dando o mesmo medicamento a todos.

Ele critica esse modelo de mandar todo mundo para um treinamento motivacional quando as coisas não vão bem por parecer para a maioria das empresas que tudo o que as pessoas precisam naquele momento é de um pouco de distração e palavras de conforto. E ele prova que não é isso. É insano o que as empresas gastam nessa linha, quando o que deveriam, de fato, fazer era olhar com mais atenção para os casos. Cada pessoa enfrenta dificuldades isoladas. O problema de desempenho de um empregado é diferente do problema de outro. Não dá para tratar da mesma maneira.

Cada pessoa é única e singularidade é o conjunto de atributos que somente ela possui, mais ninguém no mundo. Ninguém faz o que você faz exatamente do jeito que você faz. Por isso um curso de graduação, por exemplo, forma 200 pessoas, porém nesse grupo apenas 4 ou 5 se destacam. Essa é a regra dos 5%, que minha amiga Simara Rodrigues sempre fala, especialmente para os alunos. E é complexo lidar com essa singularidade, porque muitas vezes os gestores não conhecem nem a própria. Então, como gerir essa singularidade? O autor diz que é lidar com isso da forma como tem que ser: tratar os empregados com máxima humanidade e se interessar pelas pessoas de forma honesta e limpa, sem joguinhos, sem rede de intrigas e sem segundos interesses.

“Quando você cuida das pessoas que cuidam do seu negócio, elas cuidam da sua empresa.” Richard Branson

Recomendo a leitura e desejo uma excelente tarde!

Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.

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