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Amigos leitores,

Hoje quero encerrar a semana com muita coisa linda e vou começar abrindo espaço para falar deste projeto lindo que estou participando chamado #MulheresEmAção. A iniciativa é da poderosa Lisa Lopes, uma mulher especial, com olhar sensível para as necessidades femininas e a grandeza de seu papel em nossa sociedade. Lisa reuniu um grupo de mulheres pelo Brasil, entre Embaixadoras e Mulheres em Ação, cujo papel primordial é usar suas habilidades, talentos e energia para apresentar um universo de possibilidades às mulheres que não possuem acesso à conteúdo e à informação.

Por si só a proposta é maravilhosa, mas tem um lado que talvez poucas pessoas vão atentar. Mas é o quanto querer chegar a outras mulheres vai permitir um profundo autoconhecimento e processo de cura de nós mesmas. Quantas de nós não possuem feridas, não possuem medos, sofrem de baixíssima autoestima, estão depressivas, sentem vontade de se matar e desistir de tudo? Infelizmente nem todas as mulheres possuem condições justas de vida e oportunidades.

A primeira vez que eu me dei conta do quanto é difícil ser mulher em nossa sociedade foi quando engravidei (do meu marido, sendo independente dos meus pais, pagando minhas contas e tendo um emprego estável) e uma colega de trabalho me perguntou se eu havia engravidado de propósito (porque na época eu tentava transferência para a unidade da empresa em outro estado). O quê?? Como assim?? Que tipo de pergunta é essa que uma mulher que é mãe faz para outra mulher numa situação vulnerável? Daí minha ficha caiu e eu entendi que não importa o quanto você esteja se dedicando e fazendo o seu melhor, em algum momento isso não vai ser corretamente interpretado.

Depois que minha filha nasceu e antes de ela completar dois anos eu comecei a lecionar duas vezes por semana. E não custou muito para eu também  ser vista como alguém insana, afinal de contas, que tipo de mãe aceita dupla jornada com um bebê para criar? Sim, e muitos dos julgamentos velados e indiretos (que vinham verbalmente e de forma disfarçada com olhares de reprovação) vinham de… outras mulheres. Meu maior caso de sabotagem no trabalho, “puxada de tapete” veio de três mulheres, que eram colegas diretas de trabalho. Isso não me fez desacreditar que é possível desconstruir esse sentimento psicótico que muitas vezes desperta a inveja do brilho da outra, da beleza da outra, da alegria da outra.

E decidi ser embaixadora do projeto “Mulheres em Ação” exatamente porque eu acredito no caminho do meio, acredito que podemos ser solidárias, companheiras, parceiras e completas admiradoras de outras mulheres. Isso significa libertação, significa cura, significa empoderamento. E esse é um movimento que vai alcançar as mulheres mais rápido do que se imagina. Alguém duvida? Fique por dentro desta linda iniciativa. Curta nossa página no Facebook Encontro Avançar e seja você também uma mulher em ação!

Lisa Lopes (Idealizadora do Projeto Mulheres em Ação) e eu

Ah, e aguarde que em 2017 meu livro terá um pouco dessa abordagem!!

Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.

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