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Quem não perde o foco

Olá, leitores!

Segunda-feira é aquele dia que boa parte de nós, brasileiros, não gostaria que chegasse, mas eu já escrevi sobre isso e creio que terminará a semana melhor aquele que a começará em clima de alegria, gratidão e fé! Bom, hoje eu gostaria de abordar uma questão que tem estado muito presente nas minhas experiências profissionais: a capacidade de não se envolver. Brasileiros, culturalmente, são pessoas que entendem que sem um bom relacionamento pessoal diminui as chances de se obter sucesso numa possível parceria profissional. Mas isso é errado? Não, este é um pensamento bom, todavia se torna problemático quando a pessoa entende que cada passo que o outro dá tem fundo pessoal. Portanto, a lógica é: no mercado se sai muito melhor aquele que não perde o foco ou, de forma mais agressiva, aquele que se importa menos.

Eu sou expert nesse tipo de situação. Desde os tempos de escola nunca fui unanimidade e eu considero essa uma característica extremamente positiva. Sempre que vou encarar um tipo de desafio a primeira coisa que trago em mente é: isso vai desagradar um determinado grupo de pessoas. Bom, faço assim mesmo. Mas o pior mesmo é quando você é envolvido em um contexto que não sabe aonde vai dar e quando o processo é finalizado você percebe que entrou de gaiato no navio e ficou com a imagem manchada sem ter, ao menos, a oportunidade de dialogar a respeito. Paciência, quem entra no jogo tem que entender que regras vez por outra são quebradas e que em algum momento você levará fama de alguma coisa sem tê-la. Faz parte!

Hoje os profissionais precisam compreender que a duração de cargos e a rigidez de posições organizacionais é tão duradoura quanto a permanência de um nômade no deserto. Nem todos nasceram para viver desafios o tempo todo. Alguns por perfil, outros por medo e outros, ainda, por comodismo. Seja mais rápido! O mundo não é mais dos espertos, é daqueles que não perdem o foco nem quando tentam tirá-lo à força. Seja firme em suas obstinações e flexível em sua visão de mundo. O mundo não é um lugar cheio de pessoas que conspiram o tempo todo. Eu não tenho nem 30 anos e a única coisa que me deixa plenamente satisfeita por enquanto na minha carreira é exatamente o fato de, em menos de dez anos de vida profissional, eu já ter passado por cinco organizações diferentes e, em uma delas, ter trabalhado em duas unidades diferentes. Isso acrescenta, faz crescer e, mais ainda, faz ter vontade de viver muitas outras experiências ainda.

Ser inquieto é meio passo para alcançar o gostinho da felicidade que poucas pessoas no mundo sentem em relação à vida profissional. Você é bem mais do que um cargo, acredite! Bom, enquanto isso, eu vou continuar estudando, desenvolvendo novos projetos, aceitando de coração e mente abertos os desafios que surgirem e a única coisa que eu espero é continuar sendo uma controvérsia ambulante, sorridente e muito entusiasmada!

Ótima semana!

Marcela Brito sou eu: cidadã do mundo, secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.

 

 

 

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Marcela Brito - 2009-2021