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O bem como parâmetro

Queridos leitores,

os temas que eu abordo nos meus artigos, geralmente, provêm de histórias interessantes que eu vivi e que me marcaram bastante. Hoje quero compartilhar com vocês o que tem norteado o comportamento dos profissionais nas organizações, de modo geral. É a consciência de ter que fazer o que é certo, ou a displicência justificada pelo famoso discurso “se fulano pode fazer, eu também posso”?

Há aproximadamente um ano, eu era servidora de um órgão federal vinculado à Administração Pública Direta e infelizmente o comportamento dos servidores no setor público é decepcionante e desgastante, especialmente quando você gosta de trabalhar e valoriza seu emprego. Um dos piores problemas que a equipe à qual pertencia tinha que enfrentar era a disposição dos servidores em cumprir o seu papel (claro que muitos trabalhavam, mas quando a maioria não se importa, isso pesa).

Então, eu entendi que as pessoas justificavam o mau andamento de suas atividades pautando-se em exemplos totalmente errados. Se o empregado X cumpre apenas meio expediente, eu também posso cumprir. Mas o que mais me entristecia era ver que as pessoas começavam a pensar daquela forma parte por culpa do sistema, absolutamente falho no que dizia respeito a punições e advertências. Embora o sistema tivesse seu mea culpa, nada poderia justificar a negligência com o próprio trabalho.

Olhar para aquele que erra e usar o erro alheio como desculpa para justificar um erro que é fruto de uma escolha pessoal demonstra fraqueza de caráter e irresponsabilidade. Ao invés disso, pode-se olhar para os que agem com honestidade e retidão e evitam envolver-se em esquemas escusos. Talvez a mudança de foco e o olhar para o bem e o bom tragam uma reflexão que nos leve ao crescimento e à mudança de nossos parâmetros.

Por Marcela Conceição

 

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