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O negligente abre concorrência

Caros leitores,

quando alguém assume o compromisso de ser profissional e de cumprir com responsabilidade as atividades exigidas (e as não exigidas também), assume junto um compromisso pessoal. Um profissional deve sentir muita vontade e amor pelo que faz, pois do contrário passará os melhores anos de sua vida infeliz e vendo as horas passarem. Uma vez eu ouvi alguém dizer numa empresa em que trabalhei que as pessoas novas ingressavam querendo “aparecer” e, de certa forma, para tirar o brilho dos outros empregados. Mas uma verdade eu carrego na minha vida profissional e aprendi que ninguém consegue tirar o brilho de ninguém e preocupar-se com isso é absolutamente irrelevante.

Um bom profissional entende que a chegada de novos colegas é, na verdade, uma oportunidade de reforçar sua equipe de trabalho, otimizar tempo e acelerar o processo produtivo. Eu tenho observado há algum tempo que a vaidade e o ego das pessoas sobrepõem-se ao aspecto profissional e ficam, inúmeras vezes, acima dos interesses organizacionais. De fato, ninguém entra em uma empresa para agradar a todos e fazer amigos, tampouco para ser estrela porque realizou um trabalho bom.

Com o tempo, você entende que reconhecimento é saber que uma ideia sua está sendo aplicada da maneira correta, que pessoas estão sendo beneficiadas por essa ideia e que no fundo é muito mais gratificante alegrar-se pelo bem que é feito do que receber elogios exaltados que talvez não proporcionem nenhum crescimento à sua vida. Além disso, desenvolva a capacidade de se sentir satisfeito com um colega de trabalho e continue fazendo muito bem sua parte, que é trabalhar de forma comprometida e ética para alcançar resultados para a organização.

Quem age dessa forma, só tende a receber benefícios e conquista naturalmente respeito e credibilidade diante de si mesmo e de todos. Do contrário, profissionais que negligenciam o próprio trabalho abrem concorrência para que profissionais engajados se destaquem. Portanto, o único responsável pelo sucesso ou insucesso de sua carreira é você mesmo.

Por Marcela Conceição

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