Associações inteligentes
Caros leitores,
O relacionamento que construímos com as pessoas define muito quem podemos ser e aonde podemos chegar. A velha história das boas companhias que nossas mães falavam faz muito sentido. Com minha mãe sempre funcionou. Eu não vivi uma fase de rebeldia sem causa, pois fui uma criança obediente e uma adolescente tranquila e sem vergonha da companhia dos pais. Acredito que, por esta razão, sempre tenha dado mais valor às opiniões da minha mãe sobre algumas prováveis amizades. Ela batia o olho e eu já entendia o que ela tinha sentido. Raras vezes ela sentiu algo ruim em relação a amizades minhas (acho que aprendi a escolher bem desde cedo), porém as duas vezes que ela me alertou eu me precavi e evitei aprofundar as amizades. Depois eu vi que ela estava certa.
No mundo corporativo não é diferente e esse cuidado deve ser seguido à risca, pois muitos profissionais, infelizmente, visam seus interesses a qualquer custo e se aproximam apenas em benefício próprio. Eu creio que devemos estabelecer associações inteligentes com as pessoas ao nosso redor. E o que eu quero dizer com isso? Uma associação é um ajuntamento de pessoas com uma finalidade bem definida de seus interesses. Proponho que antes de iniciar uma parceria, um negócio ou uma sociedade, você pesquise sobre a pessoa ou o grupo com o qual pretende se associar.
Veja que projetos essa pessoa já realizou, em quais empresas trabalhou e procure por referências da pessoa em si. Valores como transparência, honestidade e bom caráter contam pontos a favor de qualquer profissional que, nos dias de hoje, gira em torno da teoria maquiavélica de que “os fins justificam os meios”. Não concordo com isso e se você não concorda, precisa encontrar pessoas que acrescentem valores e não cujos valores conflitem com sua razão de trabalho ou vida.
Boas parcerias profissionais podem nos trazer excelentes amigos pessoais. O contrário também vale. Um abraço e ótima quinta para todos!
Por Marcela Conceição Brito