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A legitimidade do poder

Amigos leitores,

Agora já não importa mais a origem dos problemas que definitivamente tomaram conta da vida e da história do país. Estamos em um momento disruptivo para a nação, mas especialmente disruptivo para o ser humano porque chegamos a um nível onde não é mais possível ocultar as coisas por muito tempo. É a sociedade da informação, onde tudo o que se registra toma uma proporção muito grande em pouco tempo. Se não quer ser constrangido, não aja errado, não seja antiético, não humilhe as pessoas, não faça esquemas, conchavos e não tire proveito das situações em benefício próprio. Deveria ser fácil, mas não é.

Por onde ando e olho, vejo pessoas tentando parecer muito importantes, mas se você precisa demonstrar importância para outras pessoas, tenha uma só certeza: você não é. Se você precisa demarcar territórios e controlar pessoas e suas vidas para provar seu poder, tenha outra certeza: você não o tem. A legitimidade do poder ou, em outras palavras, a autoridade, é uma inspiração, é leve, é fluida, é natural. NA-TU-RAL. Vem de dentro, vem da essência, vem de quem você é. Estamos em uma era onde as pessoas tentaram ser tantas coisas que já se perderam pelo caminho. Não sabem quem são e não entendem o que vieram fazer por aqui. Primeiro sintoma de que você não tem um poder legítimo: as pessoas fazem as coisas por medo, não por admiração, não por adesão. Se elas não aderem ao que você propõe, esteja certo (ah, esteja muito certo) de que em algum momento haverá um desequilíbrio de energia e esta pessoa não cumprirá o que foi ‘mandado’.

Isso pode acontecer por motivo de doença, por contrariedade ou por desistência. Seja qual for o motivo, ligue o alerta! Você não tem poder, aliás você nunca o teve, você não sabe o que fazer em uma posição de liderança e sabe por quê? Porque quem legitima a posição de liderança são as pessoas que são impactadas diretamente por você. E sem construir um relacionamento de empatia, não há como gerar autoridade. Eu me vejo diariamente cercada de pessoas que acreditam ter poder, mas é tão triste porque para as pessoas que, como eu, estão nos bastidores e ouvem tudo, sentem tudo o que os liderados expressam e manifestam, chega a ser patético. É chegado um momento em que tanto faz se você vai bem ou se você vai mal, porque para quem não tem liderança, qualquer lugar serve, qualquer pessoa serve.

As pessoas que possuem autoridade e exercem, de fato, liderança podem passar pouco tempo nessa posição, mas deixam um legado, deixa uma herança, algo que fará diferença na vida das pessoas. Não importa quem você foi e, sim, o que você deixou. É isso que permite sua imortalidade. Podemos viver para sempre por meio daquilo que produzimos, que geramos de benefícios para os outros, mas também de maldade, portanto, o cuidado é sempre muito grande. Ainda dá tempo, sempre há tempo de ser melhor e de fazer melhor. Comece hoje e legitimar o seu poder!

Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.

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