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A liberdade de expressão

Amigos leitores,

Qual a sensação que você tem ao ter condição de falar? Na era das redes sociais, onde tudo o que pensamos, fazemos e sonhamos pode ser facilmente expressado em tempo real para milhares de pessoas, existem pessoas que ainda não conquistaram esse patamar em suas sociedades. Como mulher, eu entendo perfeitamente o privilégio de viver em uma sociedade, embora conservadora e misógina, onde eu posso falar e ser ouvida.

A liberdade de expressão é uma conquista que não tivemos em um período histórico recente. Imagina você sofrer qualquer tipo de retaliação apenas porque você pensa diferente? Ou porque você pode influenciar outras pessoas a questionarem o cenário apresentado? Porque é exatamente isso que os inconformados fazem: questionam. Ser livre é ter a garantia de que eu terei um limite de respeito onde poderei me expressar com a consciência de não invadir o espaço do outro e vice-versa.

No Brasil, temos presenciado, infelizmente, atos brutais contra pessoas que representavam esta conquista, esta superação. E alguns desses fatos nos fazem pensar se vale a pena realmente seguir nossas convicções, nos mantermos alinhados com o discurso e a prática, se fingimos que está tudo bem e seguimos nossa vida ou se vamos precisar dialogar de verdade, de maneira profunda e tomarmos uma atitude.

Não se pode mais permitir que as pessoas, em pleno ano de 2018, quando estamos falando em inteligência artificial, em erradicação de doenças graças ao avanço da tecnologia, sejam assassinadas, feridas, caladas no momento em que mais precisamos do ativismo e da voz dessas pessoas, para inflamar a participação das pessoas. Se vivemos em uma sociedade que alcançou o estado democrático, precisamos fazer isso valer a pena. Não há mais espaço para tortura, mortes ou brutalidade.

Essa liberdade só poderá ser preservada quando como sociedade entendermos que uma morte por ter voz e influência representa a morte de toda a sociedade, tudo o que se conquistou até aqui e isso é inadmissível!

Vamos pensar nisso?

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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