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O impacto da mudança de hábito

Amigos leitores,

Gostaria de compartilhar com vocês uma experiência que eu tenho vivido em relação ao esforço para mudar hábitos ruins que tenho acumulado ao longo de alguns anos. Esses hábitos tem a ver com o vício em açúcar (que me fizeram engordar quase dez quilos em quase cinco anos) e com o péssimo hábito de dormir muito tarde à noite. Um dos livros que estou lendo esses dias é o livro “O poder do hábito” e este livro ativou a ideia de que não precisamos nos desesperar para mudar todas os hábitos que estão errados em nossa vida.

Minha principal lição do livro foi a de que existe uma programação mental que gira em torno de um hábito principal, um hábito central, que condiciona nossa vida em todos os demais hábitos e eles podem ser bons ou ruins. No meu caso, pelo fato de me conhecer bastante, de ter um senso de autoconhecimento muito forte, tenho a consciência de que o meu vício em açúcar me derrotava em todas as outras áreas. Por exemplo, meu sinal vermelho foi quando comecei a observar que eu, que sempre dormi facilmente à noite ao deitar, passei a demorar praticamente uma hora após ir para a cama até “pegar” no sono.

Quando eu observei o quanto isso estava me prejudicando eu percebi que realmente meu organismo estava gritando e não hávia mais condições de levar a vida como antes. O sobrepeso, o cansaço, a indisposição, a falta de desejo em escrever (por isso as pausas nos textos diários) foram alguns dos fatores que estavam pesando sobre meu ser e bloqueando minha criatividade e minha capacidade de gerir meus compromissos e responsabilidades.

Então, levantei da cama há duas semanas (após a postagem de retomada das minhas atividades físicas ainda em janeiro eu engordei dois quilos…) e decidi que eu não queria ser a pessoa que eu via no espelho porque a imagem que o espelho me devolvia não era apenas de uma pessoa que sempre foi ativa e atlética em um corpo gordo, mas também a imagem de alguém com uma preguiça constante, que saía sozinha para comer doces no carro escondida do marido. Atitudes típicas de uma pessoa dependente química que eu assumir ser. E, em seguida, decidi não ser mais.

Uma semana de mudança efetiva nos hábitos alimentares (com a simples ação de eliminar o açúcar da dieta) me permitiu observar, após uma semana, que eu estava sem aquela vontade voraz de devorar tudo que era doce. O acréscimo de chás a base de alimentos termogênicos para o dia e chás calmantes para a ceia (antes de ir dormir) me ajudaram drasticamente a não sentir mais a vontade de consumir açúcar.

A isso aliei exercícios para fortalecer a musculatura por meio da repetição de séries possíveis de serem feitas em casa. Com isso economizo a grana da academia que eu não gosto de frequentar e me permito regular minha rotina em casa, melhorando meu exercício de disciplina com os compromisso que tenho comigo mesma. Isso aumentou minha autoestima, uma vez que me olho no esoelho e já enxergo uma mulher mais decidida, comprometida e responsável com a própria saúde, com mais disposição para aproveitar os momentos bons da vida ao lado da família e dos amigos queridos.

O impacto de mudar efetivamente um hábito altera toda a relação que mantemos conosco, os outros e o meio. A natureza agradece, o corpo ainda mais e a gente se torna profundamente mais feliz com quem somos. Esta é a principal lição do livro “O poder do hábito”!

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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