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Ser líder ou não: reconhecimento externo

Amigos leitores,

Hoje quero falar com vocês sobre liderança. Todos falam sobre isso, alguns chamam de habilidade, outros de competência. Enfim, alguns estudiosos apostam, ainda, em defender o conceito de liderança como atitude, uma vez que nasce de dentro para fora. E seguindo este terceiro conceito, existe algo que gostaria de tratar e que é de suma importância para desenvolvermos nossos relacionamentos.

Sendo assim, seria errado dizer que temos liderança. Soaria melhor dizermos que somos líderes. As pessoas, especialmente as mais vaidosas, embora tentem provar o tempo todo o que são e o que tem, preferem, muitas vezes, não manifestar essa frase afirmativa “sou líder”. A liderança não é algo necessariamente que você tenha que mostrar para as pessoas. É exatamente o contrário: as pessoas é que colocam você nessa posição.

Nesse sentido, estava pensando algo muito, mas muito curioso ao longo de minha trajetória e que gostaria de compartilhar com vocês. Conscientemente eu sei que eu sou alguém com voz e poder de influência sobre um grupo de pessoas, especialmente as pessoas que possuem a mesma formação que eu. No entanto, eu nunca ocupei uma posição de poder (do conceito de status quo mesmo). Nunca fui a principal secretária executiva, em termos de posicionamento corporativo, na época da universidade, participei da gestão do centro acadêmico, porém nunca fui a presidente, hoje atuo no comitê de secretariado do DF e, embora seja co-idealizadora do projeto, não sou a pessoa que tem maior destaque em termos de posicionamento.

Todavia, tenho observado o quanto isso se tornou um fator vantajoso na minha história. Vejam só: eu tenho responsabilidade pelo sucesso de alguns projetos, desd e a época de universidade, mas sem ter ocupado a cadeira number one nesses lugares. Mas existe algo em mim muito maior do que a posição relacionada ao poder político que faz as pessoas se identificarem, se relacionarem e, ao estarem comigo por um tempo, crerem que elas tem totais condições de conquistar determinados sonhos e desejos profissionais.

Porque a liderança independe de posição, ela depende unicamente do tipo de relação que você estabelece com o outro e nisso eu sou realmente boa, sem falsa modéstia. A liderança é algo que você manifesta por ser apenas quem você é e não por estar na posição que você está. Observem a grande diferença: Steve Jobs foi deposto pelo conselho da Apple, da empresa que ele idealizou, que ele criou. Anos depois, ele foi convidado a voltar porque existia um reconhecimento legítimo sobre quem ele era naquele ambiente e isso ressoou depois por meio de seu brilhante trabalho, conhecido mundo afora.

A liderança é o que você sem dizer que você é, de modo que as pessoas façam o que precisam sem você ter que ordenar, negociar, gastar energia. É algo genuíno que é desenvolvido, mas que algumas pessoas trazem no DNA. E sabe o que é mais incrível? Existem vários estilos de liderança e o mundo tem lugar para todos eles. As pessoas que nascem com essa atitude em destaque podem, e geralmente o fazem, multiplicar isso no coração e na alma de outras pessoas.

O líder se faz por ser quem é. Você pode nunca ter ocupado uma posição de poder político nos lugares onde você contribui, mas sua essência pode ser o grande fator coesivo para que o trabalho e as pessoas caminhem na direção certa. Pense nisso e nunca desanime. E para os que creem em Jesus, como eu, ele foi chamado Rei sem nunca ter vivido em palácios e sem patrimônio material, mas seu legado transformou a história da humanidade.

E você, que tipo de líder você É?

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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