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Um dia sem você

Amigos leitores,

O texto de hoje é direcionado a gestores e profissionais que precisam, mais do que nunca, de apoio e do alto grau de conhecimento e atuação de profissionais que assessoram. Portanto, como você acredita que seria um dia sem um profissional de Secretariado Executivo?

Eu não sei, nunca tive um secretário executivo, mas imagino que não seria um dia fácil. Qual o preço a se pagar por não ter um profissional desses ao lado, com tudo sob controle, providenciando ajustes de agenda, planejamento de viagens, marcando e cancelando reuniões, articulando videoconferências, atendendo a centenas de ligações no dia e intermediando situações de conflito?

Avaliando sorrateiramente, o custo de não ter esse profissional é infinitamente maior do que o custo de liberá-lo duas ou três vezes por ano para que possa se desenvolver, ampliar suas redes de relacionamento e trocar experiências com colegas da área e receber orientação de profissionais especializados em diversas áreas.

Somos uma categoria extremamente prejudicada no que diz respeito ao processo de capacitação quando há, na programação corporativa, previsão de desenvolvimento de pessoas. Minha primeira frustração nesse quesito foi em meu primeiro emprego, na Emater-Pará, quando minha chefe, à época, me impediu de participar de um programa de capacitação interno. Era uma imersão em um dos municípios atendidos pela Emater daquele estado e duraria dois dias. Não fui. Senti-me péssima, desprestigiada, preterida e desvalorizada.

Agora imagine quem está há muitos anos em uma empresa e nunca consegue ser liberado para participar de um curso, um treinamento ou momento como esse rico em aprendizagem e crescimento pessoal e profissional. Quanta decepção! Não se admire ao ver colegas desejando mudar de área apenas para poder se sentir livre, menos “amarrado”, menos “vigiado”, por gestores e colegas de trabalho. É o que está acontecendo. Estamos perdendo excelentes profissionais, os melhores da categoria, para alçarem outros voos e, sem considerar o interesse em outras áreas, muitas vezes seguem a motivação pura de se sentirem reconhecidos, iguais, valorizados.

Eu coleciono histórias de quando um colega de profissão que conheci em um curso ou treinamento conseguiu me ajudar no trabalho na correria para tentar encontrar solução e dar andamento em algum tipo de tarefa ou missão. A última ocorreu esta semana, quando como última tentativa não formal, ao tentar contato com a secretária do CEO de uma empresa privada, recorri a um grupo de whatsapp de colegas que participaram de um evento em São Paulo em 2017, para consultar se alguém teria o contato dessa pessoa. PASMEM! Uma colega imediatamente respondeu: “Sim! Acabo de falar com ela!”.

Ela compartilhou um contato que eu não tinha e, em seguida, eu resolvi o que precisava.

Gestores, vocês concedem um dia seu braço direito para trocarem aprendizados e experiências e recebem, em troca, a garantia de terem ao seu lado profissionais preparados, seguros, bem relacionados e com excelente capacidade de resolução de problemas e articulação de agendas.

Pensem bem e valorizem seus colaboradores! Profissionais de confiança não esperam por dinheiro, embora ele possa fazer diferença circunstancialmente, todavia anseiam por reconhecimento e valorização.

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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