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Sobre nós e o futuro

Amigos leitores,

Uma pergunta que sempre paira na cabeça é como será o futuro, como serão nossos filhos (para aqueles da minha geração que decidiram tê-los), como nós trabalharemos e como lidaremos com a quantidade de informações que chegam a todo momento por nossos smartphones e tablets. Enfim, projetamos muito e a cada ano a figura muda completamente.

Quanto eu entrei na faculdade, havia alguns padrões interessantes sobre quem passava em vestibular de universidade pública ou sobre quem passava em concurso público e quem teria sucesso ou não, ou seja, os mesmos velhos padrões. Mas sem dúvida, nos últimos doze ou treze anos, as mudanças que aconteceram provavelmente nem chegaram perto das projeções daquela época.

Imaginem vocês um jovem hoje conseguir sua independência e autonomia profissional e financeira por produzir conteúdo na internet que, na primeira viralizada, já consegue conquistar contexto, estrutura, cenário, roteiro etc. Há uns quinze anos isso era bem improvável. Tudo mudou em um período curtíssimo de tempo e parece que a gente não viu o tempo passar.

O saber que é construído hoje passa por bases diferenciadas e não exige que para que você aprenda algo novo necessariamente tenha que passar por uma certificação formal, embora para muitas situações isso seja de fato exigido. Mas vamos chegar a um momento que sua capacidade de converter o seu conhecimento tácito ou teórico em aplicação direta no trabalho vai fazer toda a diferença.

Aquelas pessoas que não conseguirem desenvolver a sensibilidade necessária para perceber o mundo, o cenário, a vida e as pessoas vão ficar para trás porque de nós é exatamente isso que será exigido. Dia desses houve um evento master do Google aqui em Brasília e vários conhecidos participaram. Apresentaram até o novo assistente do Google que marca consultas médicas e horário no salão de beleza. No dia seguinte, vi uma declaração de um profissional no LinkedIn fazendo a seguinte ironia: “agora, quem vai precisar de secretária?”. A menos que você não se limite a fazer qualquer coisa que a inteligência artificial fará por você no futuro, certamente essa mensagem não será direcionada a você.

O ser humano profissional do futuro vai atuar onde a inteligência artificial não pode chegar, pois existe um componente essencial em nosso DNA que provavelmente não poderá ser clonado pela tecnologia ou copiado em termos comportamentais. E falo exatamente da nossa capacidade de olharmos uns para os outros com humanidade, de nos comprometermos, de avaliarmos o que vamos fazer em cada situação, com ética, com responsabilidade. Temos um limite entre as nossas ações que podem mudar a cada segundo.

E esse futuro será construído com base nessa verdade. A nossa verdade, a forma como decidimos fazer a diferença em nosso trabalho, na vida das pessoas, nas decisões sobre nossa vida pessoal, sobre maneiras de sobreviver e reagir às situações. O conhecimento será construído com base naquilo que você entende que romperá barreiras. Está em nossas mãos fazer isso de forma diferente, para evoluirmos, para sermos melhores e para, definitivamente, merecermos estar presentes no futuro.

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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Comentários (1)

  1. Marcela,

    É exatamente isso.

    “Uma máquina pode fazer o trabalho de cinquenta pessoas comuns, mas nenhuma pode fazer o trabalho de uma pessoa extraordinária.

    Elbert Hubbard

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Marcela Brito - 2009-2021