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Por que a mentoria inconsciente não funciona… O que fazer a respeito?

Amig@ leitor(a),

Você deve estar me perguntando o que por acaso seria mentoria inconsciente e eu já respondo a você. Desde 2016 tenho atuado como mentora, este ano estou em processo de formação e certificação profissional em mentoring. É quando o coração e a mente, num compasso harmônico, identificam para que nasceram para trabalhar.

Há quase três anos atuo no processo de auxílio e estímulo a profissionais com angústias, incertezas e inseguranças sobre suas potencialidades podem fazer. E nesse período já aconteceram muitas coisas, inclusive um processo interrompido por vontade de uma mentorada.

A questão é que o trabalho de mentoria demanda um imenso esforço e deve ser conduzido com muita responsabilidade. Porém, talvez o processo esteja caindo nas graças das pessoas pelas mesma razões que o coaching, quando se projetava na figura do mentor/coach a imagem de alguém que promoveria um verdadeiro milagre.

A realidade é que o milagre só pode ser operado por cada um que decide conscientemente mudar, mudar de verdade. Muitas pessoas estão buscando o auxílio de um mentor com a mesma postura de quem toma um antidepressivo para vencer um dia difícil.

Buscar a experiência/conhecimento de um mentor implica primeiro em querer abandonar alguns maus hábitos (para o que se deseja). Ninguém precisa mexer em absolutamente nada se considera que sua situação está boa. Todavia, quem busca esse tipo de recurso NÃO está satisfeito. E é aí que está o ponto. Não se pode responsabilizar alguém por algo que só você pode fazer.

O papel do mentor é conduzir e apresentar possibilidades, caminhos, estimular a reflexão e o desejo de promover a real mudança. O problema está no que acontece quando a pessoa faz isso de forma inconsciente, no piloto automático. Ou seja, entre o trabalho do mentor e a mudança está a AÇÃO de quem buscou ajuda.

Não querer deixar para trás o que caracteriza o seu eu-que-não-funciona é decidir que você não deseja de fato a mudança. Mudar exige sair da zona de conforto, exige ser melhor para você, em primeiro lugar, não mentir, não criar atmosferas fictícias para não se expor.

Mudar significa crescer e crescer, necessariamente, traz dor. Não se engane: não existe crescimento sem dor. Se não quer sentir desconforto, não aja. Contudo, não envolva outras pessoas no seu processo de negligência e autossabotagem. As pessoas não precisam ser responsáveis por sua falta de atitude e compromisso consigo mesmo.

Para qualquer ação a ser tomada, esteja consciente, acima de tudo!

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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