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Sobre influência e participação

Amig@ leitor(a),

Participei nos dias 11 e 12/07/2019 do XI Encontro Nacional dos Estudantes de Secretariado, que Brasília sediou nas dependências do Instituto Federal de Brasília (IFB), campus São Sebastião.

O grande barato desses eventos é poder interagir com gente jovem, que está iniciando a carreira com todo o gás e ouvir suas angústias, sonhos e desejos profissionais. Eu AMO!

Todavia, fiquei profundamente surpresa com uma questão aparentemente simples: o número de participantes. Não sei ao certo quantos se inscreveram, mas a massiva participação era de estudantes de outros estados, especialmente Pernambuco, Paraíba e Mato Grosso, além dos estudantes do próprio IFB.

Há dez anos eu frequentava eventos, palestras, congressos e conferências, especialmente aqueles voltados para estudantes e via um enorme movimento de gente por todo lado. Centenas de pessoas. Desta vez, foi um evento de menor porte, e você com meia hora circulando o evento conseguia conhecer todos os participantes.

Sobre isso, alguns pontos a serem considerados:

  • Baixa representatividade dos estudantes do DF: com a presença do Comitê de Secretariado do DF, especialmente tendo em seu corpo de membros coordenador de curso de nível superior na cidade, foi muito baixa a participação dos estudantes da área;
  • Futuro da profissão: o velho debate sobre o futuro óbvio da profissão, que já mudou e não tem atende mais a expectativa de um mercado automatizado e volátil, no qual ainda existem referências da profissão defendendo os mesmos velhos estereótipos como padrão. A profissão como se viu há 32 anos, em sua regulamentação, definitivamente já acabou!
  • Baixa adesão de profissionais locais: mais uma vez a existência de entidades de classe no DF não foi suficiente para atrair os profissionais da região.

Pensei muito no que vi e venho observando nos últimos anos e infelizmente o diálogo interinstitucional se perdeu dentro da categoria, que é uma categoria a ser observada isoladamente, pois reforça padrões antiquados e velhas condutas na atuação profissional, insiste em não aderir a flexibilidade do mundo do trabalho moderno e se fecha em seu próprio Olimpo.

Além disso, existe uma diáspora enorme dentro da área que segue em busca de alternativas mais sustentáveis para a carreira e para a própria saúde, uma vez que na prática, um profissional de secretariado executivo tem uma vida útil de no máximo 20 anos.

Essas são dores latentes que a categoria faz vista grossa e insiste em debater em seus grupos fechados nas redes sociais. O futuro da profissão já está acontecendo e ninguém viu. Quem consegue captar o fenômeno, segue são e salvo compreendendo que existe muito mais depois do horizonte. Entretanto, quem segue em seus pedestais de conhecimento e poderio, vai afundar, como o imponente e “inafundável” Titanic.

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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