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Decodificando o terceiro “Q”

Olá, mundo!

Por muitos anos discutiu-se a importância e os níveis do famoso QI, o quociente de inteligência. O QI era tão fundamental que compunha até processos seletivos para vagas de emprego. Testes, textos e muitas entrevistas eram comuns para saber o “QI” dos candidatos. A sociedade mundial, então, passou por momentos de mudanças em todos os seus campos, fazendo com que os conceitos mudassem e novas visões de mundo surgissem.

Com o advento da informática e o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas e independentes da ação humana, um pequeno problema apareceu e gerou gera uma crise até hoje: a crise de relacionamento. A independência da máquina causou necessidade de relacionamento humano e em seu melhor grau.

Dessa maneira, outro índice de desenvolvimento passou a ser estudado: o QE, ou quociente emocional. O QE, também conhecido pelo termo inteligência emocional, é atualmente o índice primordial para a contratação de funcionários por empresas de recrutamento e seleção.

Ser altamente competente tecnicamente já não é o bastante. É necessário que o profissional do presente tenha sensibilidade e inteligência para lidar com as questões de sua área de atuação e realizá-las com sucesso e autocontrole emocional. Em tempos de pressa e pressão no trabalho, onde todas as atividades são “para ontem”, vale a pena exercitar o relacionamento com os colegas de trabalho e alcançar um desenvolvimento pessoal para o resto da vida.

Mas, e o terceiro “Q”? Já vimos o QI, o QE e, o que mais falta? Antes de revelar qual é o terceiro Q, é importante dizer que ele está diretamente relacionado com a terceira fase da globalização, ou a globalização 3.0, que foi amplamente pesquisada pelo jornalista americano Thomas Friedman e o qual abordei em meu Trabalho de Conclusão de Curso.

O terceiro “Q” é o “Q” da cultura, das relações humanas entre indivíduos de realidades culturais distintas. Logo, o QC ou quociente cultural, tem se tornado o parâmetro definidor do sucesso de muitos profissionais que se arriscam a seguir sua carreira no exterior ou em uma empresa multinacional. O QC explica, por exemplo, porque os procedimentos de negócios são tão diferentes em outros países e nos ajuda a identificar a melhor maneira de conduzir um trabalho, desenvolvendo-o com equipes ou profissionais interculturais.

O mercado se tornou mais do que global, ele se fundiu e agora é intercultural, portanto, além de competência técnica e inteligência emocional, prepare-se, pois você será altamente cobrado a partir de agora a ter bom relacionamento intercultural.

Por Marcela Conceição

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