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Que tipo de líder você quer ser?

Amigos leitores,

Você já prestou atenção em como as pessoas costumam ficar parecidas com seus gestores ao longo do tempo? Por várias razões e, especialmente, por admiração ou temor, elas incorporam características marcantes da personalidade de quem os lidera. A questão não é ficar parecido com o líder e, sim, que tipo de líder é esse. Há dois dias escrevi que existem lideranças do bem e lideranças do mal. Maquiavel já dizia que é melhor as pessoas sentirem medo de você, pois há menos risco de elas se rebelarem. De fato, isso funciona. Mas a pergunta de hoje é: quantos de nós queremos pessoas que nos seguem por temor? Se for assim, é melhor que não seja.

A liderança exercida por meio do poder coercitivo, aquele que causa medo e impõe por meio de violência física ou psicológica, é o mais comum e eu arrisco dizer que é a forma mais fácil de liderar, pois você se utiliza da fraqueza e vulnerabilidade exposta pelo outro para motivá-lo a fazer o que se espera. Já a liderança, digamos do bem, é exercida por meio do poder de referência da pessoa nesta posição. Por exemplo, são pessoas com traços naturais de liderança, que inspiram naturalmente as pessoas a realizarem ações que elas conduzem simplesmente pela admiração que elas provocam, pela personalidade agradável e pela empatia. Esse segundo tipo de liderança não é tão simples de ser desempenhado, considerando que não são todas as pessoas que trazem naturalmente essas características e menos ainda aquelas que estão dispostas de mente e coração a desenvolver essas habilidades.

Por isso se torna tão importante, ao buscar uma oportunidade de mercado, realmente conhecer as organizações com vagas disponíveis interessantes para ver quais delas se adequam melhor ao seu perfil e principalmente aos seus valores, pois existem algumas práticas corporativas que podem nos deixar em situações desconfortáveis e se for possível evitar o constrangimento e o sentimento de ser induzido a praticar algo que vá contra seus valores.

E além disso, nada impede que você reaja a imposições de uma liderança autárquica, pois eu sempre parto do princípio de que somos livres em relação a tudo, pensamentos, ações e podemos resistir a algumas práticas, de forma sensível, inteligente e estratégica. É muito triste quando alguém com potencial, talento e bom coração acaba se igualando em personalidade a pessoas que infelizmente lideram pelos próprios interesses.

Liderar, para mim está relacionado sobretudo ao amor que se tem pelas pessoas e pelo trabalho que se faz!

Abraços e até amanhã!

 

Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.

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