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Storytelling + Jornada de Vida

Amigos leitores,

Vamos contar uma história especial? Ao longo dos anos, minha vida tem se tornado um lindo e instigante livro cheio de capítulos surpreendentes, momentos emocionantes, frustrantes, decepcionantes e infinitamente felizes. Tudo que cabe numa boa história dessas dignas de serem contadas e projetadas pela sétima arte.
E nesta linda jornada que neste mês lindo e colorido de junho já chega em sua trigésima terceira celebração, resolvi convidar alguém muitíssimo especial, que eu sei que vocês adoram e pela qual é impossível não se apaixonar! A convidada linda deste mês para o texto colaborativo do mês de junho é Faby Thompson, minha amiga maravilhosa, arretada, pernambucana, cheia de vida e amor para compartilhar com quem cruza seu caminho. Eu fui uma das sortudas!
Fabiana é uma pessoa tão linda quanto apaixonante e sua regionalidade que é belamente complementada por seu perfil cosmopolita, uma mulher contemporânea, inteligente, nos deixa concentrados naquilo que ela tem para contar. Este mês é lindo, sempre cheio de festejos, sabores, aromas e cores. Junho, desde sempre, é um mês que passa como um raio, de tão intenso e vívido que é. Assim como sou, assim como Faby também é. Somos juninas e como as muitas histórias a serem contadas, somos profundas, cheias de detalhes, suspense, comédia e muitos sonhos.
O sonho é o principal combustível para a construção de uma boa história, porque ela já começa antes mesmo do sonho ser realizado. E o que seria a vida sem sonhos e sem uma boa história? Eu confesso que prefiro nem pensar. Se vale a pena ser contado, certamente vale a pena ser vivido e no mês do meu aniversário lindo, sempre tão esperado, desejado, trago alguém que para mim é um presente e que, junto comigo, já está escrevendo um lindo capítulo nesta imensa trajetória chamada vida. Seja muito bem-vinda, minha amiga linda, Fabiana Thompson:
A contação de histórias ou Storytelling está entre as atividades mais antigas da humanidade, tendo origem nos primórdios, que ao voltar da caça se reuniam em volta do fogo para contar as suas façanhas. Hoje pode ser comparado a um café com os amigos ou aquela maravilhosa reunião em família ou qualquer encontro social para recordar o passado e sonhar com o futuro.
A fogueira é um dos simbolismos das festa juninas, um dos períodos do ano mais esperados por mim (e por outros colegas bem especiais). É também um dos mais lindos da minha terrinha (Recife-PE). Vivemos momentos de grandes colheitas simbolizada pela fartura do milho. É fogueira (olha o Storytelling!!), muuuuuuuito milho cozido/assado, pamonha, canjica, pé-de-moleque, bolo de milho, macaxeira, cocada, bolo de rolo e tantas outras delícias regionais. Uma MA-RA-VI-LHA! Bem, nem sempre foi assim… quando criança TODAS as minhas festas tinham o mesmo tema junino, as mesmas, comidas, as mesmas músicas, daí a minha inevitável paixão pelo saudoso Luiz Gonzaga, era muito forró pé-de-serra e sanfona chorando ao meu redor, e eu também. Porque eu não tinha uma festa “normal” como qualquer outra criança?
Além dessa festa rica, há toda expectativa para o período de férias… (ah, como amo ser professora!) E quando é período de Copa do Mundo então… gosto, e muito, e se pudesse assistiria aos jogos de todos os grupos. Ah, junho fica pequeno e quando tem evento de secretariado, é a glória! Esse ano o X ENESEC (Encontro Nacional de Secretariado) foi um presente que recebi dos meus alunos do curso de secretariado da UFPE. Tive o prazer de conhecer de pertinho e abraçar colegas de profissão de grande relevância em nosso meio, em especial Solange Giorni e Kellen Torres, que comigo dividiram o palco durante o TalkShow de abertura. Em paralelo a isso, ainda fui presenteada com uma tarde cheia de insights sobre a educação no século XXI no TEDxEspinheiroED, em meio a turbilhões de eventos (incluindo aqueles que não pude participar por priorizar esses).
Quando exercendo a minha profissão de Secretária Executiva em multinacional, aproveitava o mês do meu aniversário para trabalhar o marketing pessoal. Investia na minha imagem, comprava roupas novas e pedia uma reunião de feedback para os meus chefes (que ficava meio desconfiados com a minha prática de início), mas que gentilmente me ouviam e interagiam. Era um momento de retrospectiva através do Storytelling sobre o meu desenvolvimento profissional. Na maioria das vezes eu trabalhava “sozinha”, tinha muitos motivos para não fazer isso, mas achava importante, e nada mais atrativo do que contar história, e eles se conectavam com elas. Os resultados eram maravilhosos, o reconhecimento bem além do esperado, acredite! Na verdade, eu amo contar histórias, e tenho tido cada dia mais convicção da importância de ter um bom domínio da minha própria história para compartilhar as minhas jornadas.
Recentemente descobri o nome para o que passei fazendo a vida inteira, e com os meus chefes, é o Storytelling organizacional ou Storytelling para resultados. Nas linhas citei alguns fragmentos de histórias e pessoas, o Storytelling organizacional é muito mais do que isso, ok? Mas, acima de tudo, envolve pessoas. É sobre as empresas se reconectarem com as emoções humanas, é a busca por maior legitimidade, é sobre olhar nos olhos do cliente ou funcionário, envolvendo-o (SCARTOZZONI, 2017). E foi o Storytelling de uma pessoa, ou melhor dizendo, uma nova personagem na minha jornada de vida, que me trouxe até você!
Marcela Brito surgiu na minha narrativa em um dos webinars que participei em julho de 2015, a Secretária Executiva mais intercultural que conheci. Comprei o seu livro e me apaixonei ainda mais. As nossas histórias se cruzam num momento em que decidi me dedicar a docência, o que me deixou em dúvida sobre o meu “eu” secretária. Ela é uma das pessoas que me fez enxergar que uma vez secretária, sempre secretária! Temos tanto em comum que até duvidamos e uma delas é a paixão não apenas pelo secretariado, mas pela vida. Ela me faz ter um orgulho danado da nossa profissão, o nosso primeiro abraço aconteceu no COINS 2017.
E com essa amiga querida, resignifiquei não apenas a minha carreira, mas como também as minhas origens. É nos conectando com o outro que percebemos a nossa cultura, valores etc. Seu trabalho notável sobre interculturalidade fez-me refletir profundamente sobre as repetições do tema do meu aniversário e o valor desse período para minha família e para a minha região, por exemplo. O milho passou a ter outro sabor e a contagem das calorias deixou de ser prioridade.
O curioso é que ainda por cima, celebramos nosso aniversário no mesmo mês, aliás estamos comemorando neste exato momento em forma de texto. Temos jornadas de vida cheias de desafios e dignas de vários Storytellings, e chegamos a conclusão que cabe em vários capítulos. Você já pensou em se apropriar da sua história de vida para trazer resultados profissional e pessoal? Se ainda não, recomendamos o início dessa prática de forma sistematizada, pois o bom Storytelling é o último reduto da atenção dedicada (sobretudo na era do conteúdo), já que as pessoas param tudo para ler um livro e até mesmo desligam os celulares pouco antes de começarem a sessão de cinema (PALACIOS; TERENZZO, 2016). É a verdade humana contida nas histórias que gera empatia e, consequentemente, mais atenção. E é essa verdade que a minha digníssima amiga exala, trazendo consigo a mais pura essência de outras pessoas incríveis que agora também fazem parte do meu Storytelling. Happy Birthday, Mah!!!!

Com carinho,

Das amigas juninas Fabiana Thompson e Marcela Brito

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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