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Aprendendo a dizer não

Olá amigos,

Em uma bela manhã de sábado, estava eu a esperar algumas amigas para um propósito em comum: estudar, aprender, trocar ideias…. Enquanto as esperava, ao meu lado, outras duas pessoas, sentadas e com seus celulares na mão. Eu as observei sutilmente e fiquei impressionada com a forma de como não tiravam os olhos do telefone nem para um sorriso amarelo. Ok. Tudo bem.

Observando, então, as pessoas que passavam de um lado a outro: homens, mulheres, crianças…todos praticamente de celular na mão, e muitos andando e teclando ao mesmo tempo. Loucura. Como conseguem? Bom, isso é tema para outro artigo, na verdade o que me fez escrever mesmo, é que, enquanto observava as pessoas para lá e para cá, pensei em como somos diferentes. Que bom, não é?

É bom sermos diferentes no jeito de andar, de falar, de se vestir, de pensar… porque só assim podemos aprender uns com os outros. Então, por um momento pensei: será que todos são pessoas boas? Será que algumas dessas pessoas são ruins? Boas até que ponto? Ruins em que sentido? Coisa de doido, não é? Não sei porque eu pensei em tudo isso, mas preocupo-me com o futuro da nação, e no fundo queria que todos fossemos iguais em um quesito somente: amar ao próximo.

Infelizmente nem tudo são flores, mas a convivência com o ser humano é algo espetacular, incrível e desafiador. Já fui criticada por ver o mundo cor de rosa e por ser dócil demais, e confesso que algumas vezes me senti mal com isso. Tempos atrás, também, não sabia dizer não (por essa atitude recebi o apelido de docinho). Eu achava que dizer não era ruim, que poderia afastar as pessoas de mim, enfim, palavra negativa muito forte. E convivendo e aprendendo com as pessoas que entraram em minha vida, algumas já saíram, mas todas me ensinaram que o “não” não é tão ruim assim. Que eu não precisava deixar de ser dócil, mas poderia dizer não sem medo.

Amigos…como é bom dizer não com propriedade, sem medo de estar sendo grosseira ou egoísta. Querem aprender? Simples. No momento que você precisar negar algo a alguém, simplesmente negue com gentileza e carinho. Sei que dependendo do contexto não é fácil, mas tente. Depois que eu aprendi a usar a palavra não sem precisar mudar minha essência, muita cosia mudou em minha vida. Hoje eu digo a vocês que na comunicação passiva, por vezes um não faz toda diferença na hora de quebrar um conflito.

Este meu jeito dócil e passivo por vezes, já me ajudou em conflitos com chefia, colegas de trabalho e outros. Seja em um ambiente organizacional, familiar ou social, a comunicação assertiva é sempre a melhor opção, mas dependendo do caso, a passiva entra com sucesso. Pode apostar. E como explanei lá no início, não posso fazer com que todos vejam o mundo com meus olhos, mas posso rezar para que todos amem-se uns aos outros.

Abraço a todos!

Ângela Scorsin: Ângela é secretária executiva especialista em Assessoria Executiva com mais de 20 anos de carreira, atuando no setor público, na área da pesquisa no ensino superior, secretariado jurídico e membra fundadora do Comitê de Secretariado Executivo do Distrito Federal. Além disso, Ângela é colaboradora de blogs como Assessoria Executiva (Karla Mustafa), Diário do Secretariado (Camila Tertuliano) e estreando um maravilhoso artigo neste blog.

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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