“É uma tarde radiante de junho!”
Amig@ leitor(a),
“It’s a bright june afternoon…” E assim o mês que corta o ano ao meio se inicia. O mês que chega anunciando que está acabando o primeiro semestre, que já caminhamos para mais um avanço cronológico.
Junho chega ao som de sanfona, com cheirinho das comidinhas à base de milho, com memória das melhores tradições da cultura caipira do Brasil. Junho é cheio de brilho, cheio de sol, no céu lindo de Brasília, no inverno quentinho que acolhe e deixa os dias mais bonitos e poéticos.
Junho me traz a vibração da dança de raiz, aquela que se dança agarradinho, que se sente os acordes da viola e que deixa os cabelos dançarem livremente. Em junho, tudo fica mais lindo.
Em junho nasci, em junho nasceu este espaço que já já completa sua primeira década de existência. Muitos estão me conhecendo agora, mas é no silêncio da casa depois que todos se recolhem que estes textos nascem, que este espaço dança na coreografia dos meus pensamentos ensurdecedores.
Escrever por dez anos quando no início só você, seu amor, amigos e um ou outro parente lê essas singelas linhas não é muito animador. Mas “é quando o tempo sacode a cabeleira…” e eu lembro que eu escrevo também para ser lida e não somente para este fim.
Escreve-se porque é angustiante demais guardar pensamentos e tantas emoções sobre tudo o que se vê só para si mesmo. É um ato de egoísmo. Escrever é um ato contínuo de fé. De fé em Deus, por crer que no raiar do novo dia o novo também virá, em forma de ideias, questionamentos, memórias e reflexões.
Escrever é um ato de resistência. Uma forma de se manter intacto e indiferente às bruscas tentativas de manter essa gente burra, omissa e oculta, desaparecida da história. Por fim, escrever é um ato libertador, esse mesmo que Paulo Freire sonhou um dia, que lutou para tornar real. Quem escreve, também lê, nas faces, nos sorrisos, nos olhares e nas entrelinhas…
Escrever é uma forma de celebrar. Amar. Embalar. Envolver. Provocar. Atacar. Defender. Proteger. Escrever é a forma mais honesta de e viva de colocar quem você é para fora. E este ato já vai completar dez anos. Escrever tem sido minha terapia por longos e intensos dez anos. Escrever me relaxa, me traz de volta à realidade, ou me faz fugir dela.
Obrigada por chegar ao meu mês de celebração junto comigo, me lendo, me questionando, me contradizendo ou seja qual for a emoção projetada. Obrigada por estar aqui!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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Em 2019 celebramos 10 anos de blog!